No dia 2 de Março de 2014 foi publicado no jornal Público uma notícia elaborada pela jornalista Ana Dias Cordeiro, cujo título é: Moçambique: Padres Investigados por suspeitas de abusos dirigem orfanato e escola que teve apoio de Portugal.
Como católicas/os e cidadãs/aõs ficamos preocupadas/os e no dia 11 de Junho enviámos um email a solicitar informações acerca do caso às seguintes entidades: Embaixador de Moçambique em Lisboa; Embaixador de Portugal no Maputo; Presidente do Instituto Camões; Conferência Episcopal Portuguesa; Conferência Episcopal Moçambicana; Núnico Apostólico no Maputo; Núncio Apostólico em Lisboa; Superior da Ordem dos Dehonianos em Roma; Superior da Ordem dos Dehonianos em Portugal.
O texto do e-mail segue abaixo.
Até à data de hoje, dia 24 de Julho, não recebemos qualquer resposta. Recordamos que recentemente o Papa Francisco voltou a lamentar a terrível tragédia dos abusos sexuais perpetrados por autoridades religiosas. Vimos agora alertar a rede NSI, solicitando a vossa intervenção e interesse pelo esclarecimento deste caso.
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Texto da mensagem de email:
No dia 2 de Março de 2014 foi publicado no jornal português 'Público' uma notícia (ver acima) elaborada pela jornalista Ana Dias Cordeiro, que muito nos preocupou como católicas/os e cidadãs/aos.
As informações dadas são da maior gravidade, pois descrevem atentados chocantes aos direitos humanos de crianças completamente desprotegidas e sós.
Acresce que quem chamou a atenção para estes factos, o português Dr João Gomes de Oliveira, lá colocado pela cooperação portuguesa, já foi alvo de um atentado que quase lhe roubou a vida.
Segundo nos informam, até ao presente, nada aconteceu tendo em vista investigar o que se está a passar em Gurúè.
Nem as autoridades civis moçambiquanas e portuguesas, nem as autoridades eclesiásticas de Moçambique ou em Roma tomaram a iniciativa de esclarecer uma situação tão dramática.
Pela nossa parte, as nossas consciências obrigam-nos a pedir com insistência que nos informem, com a maior urgência, o que se passa no orfanato de Gurúé. Nomeadamente solicitamos a intervenção urgente das autoridades da Igreja, em Moçambique, Portugal e Vaticano, tendo em vista a averiguação deste caso. Não pode ser esta mais uma situação em que daqui a uns anos nos interroguemos 'como foi possível?'
Aguardando as vossas notícias com um grande interesse,
agradecemos a vossa melhor atenção,
Ana Vicente (em nome do Movimento ‘Nós somos Igreja’ – Portugal)
Lisboa, 11 de Junho 2014
Como católicas/os e cidadãs/aõs ficamos preocupadas/os e no dia 11 de Junho enviámos um email a solicitar informações acerca do caso às seguintes entidades: Embaixador de Moçambique em Lisboa; Embaixador de Portugal no Maputo; Presidente do Instituto Camões; Conferência Episcopal Portuguesa; Conferência Episcopal Moçambicana; Núnico Apostólico no Maputo; Núncio Apostólico em Lisboa; Superior da Ordem dos Dehonianos em Roma; Superior da Ordem dos Dehonianos em Portugal.
O texto do e-mail segue abaixo.
Até à data de hoje, dia 24 de Julho, não recebemos qualquer resposta. Recordamos que recentemente o Papa Francisco voltou a lamentar a terrível tragédia dos abusos sexuais perpetrados por autoridades religiosas. Vimos agora alertar a rede NSI, solicitando a vossa intervenção e interesse pelo esclarecimento deste caso.
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Texto da mensagem de email:
No dia 2 de Março de 2014 foi publicado no jornal português 'Público' uma notícia (ver acima) elaborada pela jornalista Ana Dias Cordeiro, que muito nos preocupou como católicas/os e cidadãs/aos.
As informações dadas são da maior gravidade, pois descrevem atentados chocantes aos direitos humanos de crianças completamente desprotegidas e sós.
Acresce que quem chamou a atenção para estes factos, o português Dr João Gomes de Oliveira, lá colocado pela cooperação portuguesa, já foi alvo de um atentado que quase lhe roubou a vida.
Segundo nos informam, até ao presente, nada aconteceu tendo em vista investigar o que se está a passar em Gurúè.
Nem as autoridades civis moçambiquanas e portuguesas, nem as autoridades eclesiásticas de Moçambique ou em Roma tomaram a iniciativa de esclarecer uma situação tão dramática.
Pela nossa parte, as nossas consciências obrigam-nos a pedir com insistência que nos informem, com a maior urgência, o que se passa no orfanato de Gurúé. Nomeadamente solicitamos a intervenção urgente das autoridades da Igreja, em Moçambique, Portugal e Vaticano, tendo em vista a averiguação deste caso. Não pode ser esta mais uma situação em que daqui a uns anos nos interroguemos 'como foi possível?'
Aguardando as vossas notícias com um grande interesse,
agradecemos a vossa melhor atenção,
Ana Vicente (em nome do Movimento ‘Nós somos Igreja’ – Portugal)
Lisboa, 11 de Junho 2014
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